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FRANCISCO DOS SANTOS

Patrono 
(Paiões, Rio de Mouro, 1878- 1930)
 
Foi um escultor e pintor português. Órfão de pai aos dois anos de idade, fez os seus estudos na Casa Pia, onde revelou grandes aptidões para o desenho e para a escultura. Aos 15 anos matriculou-se na Escola de Belas-Artes de Lisboa, onde frequentou as aulas de Escultura de José Simões de Almeida (tio), vindo a terminar o curso com distinção. Neste período foi jogador de futebol, inicialmente no Casa Pia, e mais tarde, a nível oficial, no Sport Lisboa. Em 1903 partiu para Paris, para a Escola de Belas Artes. A bolsa de estudo era magra, e na capital francesa passou por dificuldades financeiras. Frequentou o atelier de Charles Raoul Verlet e desposou uma senhora francesa até que, em 1906, graças a um subsídio concedido pelo Visconde de Valmor pode partir para Roma, para prosseguir os seus estudos e aprimorar a sua arte escultórica. Nesta cidade, em 1906, executou a estátua "Crepúsculo", actualmente no Museu do Chiado, em Lisboa. Ainda lutando com dificuldades financeiras, agora pai de uma criança, leccionou francês e jogou futebol na equipe do Lazio, que chegou a capitanear e onde se destacou. Foi o primeiro futebolista português a jogar no estrangeiro.Regressou a Portugal em 1909, vindo a participar, no ano seguinte (1910), no contexto da Implantação da República Portuguesa, no concurso da Câmara Municipal de Lisboa para a eleição do busto feminino oficial da República portuguesa, do qual saiu vencedor. No plano desportivo, prosseguiu a sua carreira no Sporting Clube de Portugal, como jogador. Foi um dos fundadores da Associação de Futebol de Lisboa e foi, também, árbitro de futebol.Em 1913 esculpiu "Salomé", considerada a sua obra-prima, actualmente também no Museu do Chiado.Nos anos de 1915 e 1917 produziu "Um Beijo" e "Nina" (actualmente no mesmo museu) e, em 1920, "Prometeu", actualmente no Jardim Constantino, em frente à Assembleia Distrital de Lisboa.Foi ainda o autor da escultura mortuária "Poeta" para o túmulo de Gomes Leal, no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, e do Monumento ao Marquês de Pombal, na praça do mesmo nome em Lisboa, vencedor no concurso aberto para selecção do melhor projecto.Na pintura, notabilizou-se pela sensualidade dos seus nus femininos.
 
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AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas Escultor Francisco dos Santos - Fitares fica localizado no Concelho de Sintra, a poucos quilómetros de Lisboa e é constituído pela Escola Básica Escultor Francisco dos Santos, pela EB1/JI de Fitares e pela EB1/JI da Rinchoa.
A Vila de Sintra nasceu como um lugar privilegiado pela Natureza, devido ao seu enquadramento natural, a que a Serra empresta uma beleza especial. Ao longo de sucessivas épocas históricas Sintra foi-se enriquecendo, em termos de arquitetura, monumentalidade e enquadramento paisagístico. De facto, o castelo, os palácios, conventos, quintas senhoriais, igrejas, passando por parques e frondosos bosques, são testemunho de um lugar a que Gil Vicente chamou de jardim do paraíso terreal e que tem servido de cenário a muitas histórias de artistas e poetas. 
Apesar da vila em si ter passado quase incólume às muitas convulsões políticas, tem sofrido o efeito de sucessivos estilos e surtos de construção, que deixaram marcas e uma história para contar. Todo o concelho exercia um certo fascínio aos lisboetas mais abastados, que aqui vinham passar as suas férias. 
Os anos 60 vão dar início a um período de grande expansão comercial e industrial, atraindo trabalhadores de muitos pontos do país. A construção começa a crescer desmedidamente e vai dar lugar a muitos aglomerados populacionais, transformando a periferia de Sintra num imenso dormitório.
A vila de Rio de Mouro nasceu de um destes núcleos populacionais, onde o verde das matas deu lugar à construção desenfreada, tornando-se, rapidamente, na freguesia que mais cresceu nos últimos 10 anos. É aqui que vão nascer múltiplas escolas, para responder às crescentes necessidades de uma população multicultural com raízes em todo o país, nos PALOPS, nos países de leste e no Oriente.
Do tempo  antigo restam a Igreja Matriz, do século XVI, mandada construir pelo Cardeal D. Henrique e a Casa Museu Leal da Câmara, onde viveu e trabalhou o caricaturista republicano com o mesmo nome.
Os acessos a Lisboa são feitos pela IC 19, a infra-estrutura viária mais movimentada do país e pelo caminho-de-ferro, objecto de frequentes intervenções. A humanizar o espaço que circunda a estação do comboio foi colocado um painel em tons branco, amarelo e azul da autoria de Graça Morais, de grandes dimensões, e que constitui um oásis onde o betão é dominante. 
 
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