O nosso agrupamento está a participar nas Comemorações do V Centenário da viagem de Circum-Navegação comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães. Associados à Rede de Escolas Magalhânicas, iniciámos o nosso projeto, a realizar-se entre 2019 e 2022, com a elaboração de pesquisa sobre o navegador, o seu trajeto e as populações com as quais contactou.
Desta pesquisa resultaram retratos de Fernão de Magalhães, publicação dos gastos com a viagem, da alimentação e doenças a bordo, realização de um mapa com o percurso das naus, caracterização geográficas dos locais em que o navegador fez escala e elaboração de instrumentos de navegação em 3D usados na viagem. O projeto envolveu alunos do 4.º ano do 1.º ciclo, do 5.º ano do 2.º ciclo e do 8.º ano do 3.º ciclo, e foi resultado da articulação entre as disciplinas de História, Geografia e Projeto de Cidadania, do Clube do Património (sede e parceria vertical) e da BECRE.
Os alunos de 4.º e 5.º anos participaram ainda no Concurso Literário 2019 com o mote “Uma Aventura na Nau Victória”, promovido pelo Museu da Marinha.
No passado dia 24 de maio a Escola EB 2.3 Escultor Francisco dos Santos teve o privilégio de receber presença de um ilustre visitante: Fernão de Magalhães! Sim, o próprio! Tratou-se de uma recriação levada a efeito pela Associação Danças com História a convite do Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Assim, foi possível de modo lúdico- pedagógico motivar os nossos alunos e envolvê-los numa aprendizagem contínua de identidade, sentido de pertença e de exercício de cidadania.
De uma forma ativa, Fernão de Magalhães apresentou-se, relatou factos, transportou-os para a cartografia e até contou, na 1ª pessoa, algumas curiosidades, como por exemplo, o nome do estreito de Magalhães ter esta designação em honra do navegador e que foi Magalhães a dar o nome ao oceano Pacífico devido a este ter águas tão calmas.
Desde já lhe estamos muito gratos, assim como a todos que tornaram possível esta iniciativa.
A riqueza dos povos, culturas e o conhecimento alcançados por esta viagem levaram-nos a centrar a atenção na multiculturalidade, pelo que a exposição foi enriquecida com trajes e objetos, cedidos por alunos, docentes e auxiliares de ação educativa, dos diversos povos contactados. Agradecemos a todos os que contribuíram para o resultado final que é motivo de orgulho para o Departamento de Ciências Sociais e Humanas.
Pelos envolvidos,
Isabel Gonçalves e Ana Paula Miranda
